ESMA realiza Roda de conversa sobre Comunicação Não Violenta

Para dar continuidade à formação dos servidores, a Escola de Socioeducação do Maranhão (ESMA) promoveu uma Roda de Conversa, com o tema: Comunicação Não Violenta (CNV), na terça-feira (22), pela plataforma Google Meet. Participaram da formação as equipes técnicas e de segurança dos Centros Socioeducativos da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), que contou com a mediação da assistente social, Diana Jardim.

De acordo com a diretora da ESMA, Priscilla Swaze, a capacitação marca o ciclo de formação em alusão aos quatros anos da Escola e ressalta ainda que ainda que a CNV é uma das ferramentas importantes na socioeducação. “A CNV é mais uma ferramenta, que junto com as práticas restaurativas já adotadas pela Funac, pode aprimorar e construir uma vivência mais humanizada nos centros socioeducativos. Por isso a proposta dessa formação, focando inicialmente nas equipes de segurança, que lidam diariamente com os socioeducandos, para ampliar o uso desta ferramenta para outros públicos”, afirma.

A palestrante Diana pontuou a importância da temática para os profissionais do sistema socioeducativo. “Com o uso da CNV é possível reformular a maneira como cada um se expressa e como escuta o outro, dando enfoque aos sentimentos e necessidades que nem sempre estão explícitos nas palavras, gestos e atitudes. Isso permitirá que os profissionais desenvolvam uma escuta ativa e profunda fazendo com que as interações ocorram de forma mais respeitosa e empática, repercutindo em todos os níveis de relacionamento, tanto entre os membros das equipes, quanto entre estas e seus superiores hierárquicos”, destaca Diana.

A coordenadora de Programas Socioeducativos Regionalizados, Eunice Fernandes, destaca que as práticas restaurativas já faz parte da atividades realizadas nos Centros Socioeducativos. “Não podemos esquecer que a CNV deve ser usada nas situações de conflitos uma vez que já introjetamos na rotina socioeducativa”, declara.

O participante Marcos Gomes diz que a comunicação não violenta precisa ser um hábito diário nas relações humanas “A CNV é uma prática que temos que introjetar, começado pelas pequenas coisas, a forma de agir com o outro, com respeito e atenção”, comenta

O coordenador Geral de Segurança da Funac, Alexsandro Farias enfatiza que é necessário mudar de olhar o mundo, o outro. “Um exemplo dessa reformulação da CNV faz com que mudemos nossa forma de olhar o outro e ter uma escuta ativa, somos uma comunicação ativa cotidianamente”, acrescenta.

“A CNV nós traz de volta nossa dimensão de humanidade e contribui com a  comunidade  socioeducativa em todos os relacionamentos lá estabelecidos: entre adolescentes,  funcionários e gestão como um todo”, explica a assistente social, Ana Margarida que integra a equipe do Ministério Público.