Governo do Estado interdita mais de 5.700 litros de agrotóxicos em propriedade rurais no Maranhão

A Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED/MA) fiscalizou entre os dias 15 e 18 deste mês, 13 propriedades rurais nos municípios de Cidelândia, São Francisco do Brejão e Itinga e interditaram mais de 5.700 litros de agrotóxicos. As interdições ocorreram nas cidades de Cidelândia e Itinga. 

Os fiscais estaduais agropecuários da AGED fiscalizaram propriedades de gado de corte, de produção de hortaliças e de produtoras de eucalipto e de grãos. Na propriedade de eucalipto interditou-se 5.580 litros de herbicidas. Já em Itinga, em uma propriedade de gado de corte, os fiscais interditaram 63 litros de herbicidas e em uma de produção de grãos, interditou-se 145 litros de inseticidas.

Na ação de sexta-feira (18), a AGED fiscalizou o recolhimento de 5.757 litros de agrotóxicos vencidos feito por transportadora autorizada pelas fabricantes dos produtos. Participaram das fiscalizações Josué Mendes Neto, fiscal estadual agropecuário, e Antônio Lopes, armazenista Emarph.

Agrotóxicos vencidos e sem cadastro são alvos de interdição pela AGED. Quando um agrotóxico vencido é identificado, o produto é interditado e seu fabricante é notificado para que realize o recolhimento.

Os fiscais da AGED realizaram ainda todo o trabalho de orientação aos produtores quanto ao uso correto e seguro dos agrotóxicos, bem como do armazenamento e devolução das embalagens vazias conforme a legislação vigente. Foi realizada a inspeção das embalagens cheias e vazias dos agrotóxicos encontradas nas propriedades. Observou-se a presença de glifosato nas propriedades e recomendou-se seguir a recomendação de rótulo e bula.

Na oportunidade, os fiscais fizeram levantamento fitossanitário das pragas de pastagens, onde produtores relataram ataques ocasionais de lagartas desfolhadoras e cigarrinhas das pastagens. Ao inspecionar as áreas de grãos, verificou-se muita infestação de capim amargoso na entressafra, mas sem ocorrência de Amaranthus palmeri. Dentre as pragas nas áreas de hortaliças houve relatos de ataque de mosca branca e de tripés. Nas áreas florestais as formigas cortadeiras são os maiores problemas apontados pelos produtores.