Governo do Estado realiza ação de nebulização espacial em áreas de risco da Grande Ilha

Governo do Estado inicia ação de nebulização em áreas de risco de municípios da Grande Ilha (Foto: Márcio Sampaio)
Governo do Estado inicia ação de nebulização em áreas de risco de municípios da Grande Ilha (Foto: Márcio Sampaio)

Com o objetivo de reduzir a infestação do mosquito Aedes Aegypt, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, o Governo do Estado iniciou, nesta quarta-feira (26), uma ação de nebulização espacial, mais conhecida como fumacê, em áreas de risco da Grande Ilha. A ação, executada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), acontece na época de maior proliferação do Aedes aegypti, causador de doenças que causam sofrimento e podem levar à morte.  

De acordo com a coordenadora Estadual de Prevenção e Controle das Arboviroses da SES, Graça Lírio, cerca de 20% dos casos de Dengue, Zika e Chikungunya que acontecem no Maranhão são registrados na Ilha de São Luís.  

“Com essa ação, trabalhamos para prevenir a ocorrência de surtos e epidemias. Além disso, pedimos a colaboração da população para que eliminem os focos de criação dos mosquitos que, na maioria das vezes, estão dentro das residências. Pois é mais fácil eliminá-los enquanto ainda estão em forma de larvas do que quando ele já se encontra em sua fase adulta”, solicita a coordenadora.  

Inicialmente, a operação foi deflagrada nos quatro municípios que compõem a Ilha de São Luís. Em São Luís, serão beneficiadas oito áreas; em São José de Ribamar, serão cinco áreas; em Paço do Lumiar, uma área; e em Raposa, três áreas. Serão nebulizados 2.217 quarteirões, com 6.651 aplicações, de 26 de janeiro a 10 de fevereiro. 

O chefe de Controle Vetorial de Paço do Lumiar, Raimundo Nonato Oliveira, destaca que o trabalho de nebulização espacial funciona de forma pontual, sendo preconizado pelo Ministério da Saúde os critérios para se fazer a nebulização. 

Gabriel Cardoso Serra, morador de Paço do Lumiar, afirma que ação protege contra doenças (Foto: Márcio Sampaio)
Gabriel Cardoso Serra, morador de Paço do Lumiar, afirma que ação protege contra doenças (Foto: Márcio Sampaio)

“Ela funciona como complemento do controle larvário, período em que se está em fase de pleno ataque ao vetor é necessário que se realize essa ação. Esse período vai do final do ano até o mês de abril e o período sazonal, momento em que o índice de infestação sobe, aparecem mais notificações e casos confirmados, então se faz necessário realizar essas ações”, diz Raimundo Nonato Oliveira.  

Na Ilha de São Luís, em 2021, foram registrados 11 casos de Dengue, dois casos de Chikungunya e nenhum caso de Zika. Já em 2022, até o momento, foram confirmados sete casos de Dengue, quatro casos de Chikungunya e nenhum de Zika.  

O autônomo Gabriel Cardoso Serra, de 34 anos, é morador de Paço do Lumiar, um dos municípios beneficiados com a ação, e ressalta a importância de combater o mosquito Aedes Aegypt.  

“Esse trabalho é muito bom porque faz parte das ações que melhoram a nossa saúde, pois sem saúde não somos nada. Principalmente em tempos de Covid e Influenza, que possamos nos proteger também contra a Dengue e as outras doenças causadas por esse mosquito”, comenta Gabriel.