Banco do Brasil envia nota de agradecimento à Segurança do Maranhão pela ausência de assaltos a banco em março

Novos policiais já atuam reforçando o policiamento nas ruas. Foto: Nael Reis

 Foto: Nael Reis

As estratégias das Polícias Civil e Militar no monitoramento dos pontos de maior registro e áreas mais suscetíveis a assaltos a banco fez com que o mês de março não registrasse nenhum caso de ataques à instituição financeira ou a postos de atendimento bancário no Maranhão. O fato rendeu nota de reconhecimento e agradecimento da direção estadual do Banco do Brasil pelo trabalho desenvolvido pela Secretaria de Segurança Pública.

Em nota assinada pelo superintendente Ingo Kobarg Júnior, a instituição financeira destacou o combate às modalidades conhecidas como ‘novo cangaço noturno’ durante o mês de março de 2016, e as prisões realizadas desde o início do ano.

“Manifestamos nosso reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela Secretaria de Segurança, com destaque para a Superintendência Estadual de Investigações Criminais – SEIC, Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos – DIAE e Companhia de Operações Especiais – COE da Polícia Militar do Maranhão”, diz a nota.

Ela também cita as operações realizadas pelas forças de segurança do Governo do Estado, como as prisões de arrombadores de caixas eletrônicos ocorridas desde janeiro em Bacabal, Lago da Pedra, Santa Inês, Imperatriz, Matinha, Pedro do Rosário e Amarante do Maranhão.

O Banco Brasil enfatiza ainda as ações da Delegacia de Defraudações no combate aos diversos crimes praticados contra clientes da instituição. “As medidas preventivas de monitoração ostensiva e rondas sistemáticas refletiram de maneira positiva para a preservação da integridade dos funcionários e seus familiares, do patrimônio do Banco do Brasil e, principalmente, para a sociedade onde o Banco está inserido, servindo para o desestímulo de novas investidas criminosas”, frisa a nota.

Marca significativa

Desde o ano de 2010, o Maranhão não passava um mês sem ocorrências de ataques à instituição financeira ou a postos de atendimento bancário. Os registros gerais também diminuíram neste primeiro trimestre, segundo dados do Departamento de Combate a Crimes contra Instituições Financeiras (DCRIF), órgão da Superintendência Especial de Investigação Criminal (Seic).

As mais de 20 operações realizadas de janeiro a março deste ano, pelas Polícias Civil e Militar, resultaram na prisão de 25 pessoas; desarticulação de seis quadrilhas; cumprimento de 13 mandados de prisão; e apreensão de 19 armas de fogo, 22 dinamites e oito ‘bananas’ de pólvora. Os presos são envolvidos com organizações perigosas de ação interestadual e especializados neste tipo de crime.

“Elaboramos um planejamento estratégico para o combate a esta modalidade de crime. A polícia está a postos e atenta”, afirmou o titular da Seic, delegado Tiago Bardal.