Governo dialoga sobre unidades de acolhimento no Estado

O objetivo é mapear serviços ofertados pelas instituições e quais as dificuldades encontradas para manter ou melhorar o processo de acolhimento de crianças. Foto: Divulgação

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes) realizou, nesta sexta-feira (26), a primeira roda de conversa com gestores e técnicos da Assistência Social que atuam nas Unidades de Acolhimento de diversos municípios maranhenses. O objetivo foi mapear todos os serviços ofertados pelas instituições e quais as dificuldades encontradas por elas para manter ou melhorar o processo de acolhimento de crianças, adolescentes, adultos e idosos.

O encontro, coordenado pela Secretaria Adjunta de Assistência Social da (SAAS) da Sedes, foi realizado no auditório do Conselho Estadual de Assistência Social (Ceas), no Vinhais e contou com representantes dos municípios de São Luís, Codó, Itapecuru, Coroatá, Colinas, Buriticupu e outros.

Os serviços de acolhimento são destinados aos indivíduos com vínculos familiares rompidos ou fragilizados. Dentre os principais motivos do acolhimento são: 37,6% negligencia na família; 20,1% pais ou responsáveis dependentes químicos; 11,9% abandono e 10,8% violência doméstica.

De acordo com a superintendente de Proteção Social Especial da SAAS, Keila Zeneide, ouvir os gestores e técnicos que atuam nas casas de acolhimento é o primeiro passo para se trabalhar em prol de uma política sócioassistencial responsável que garanta serviços de qualidade às famílias acolhidas pelas instituições.

“Precisamos ter conhecimento da situação em que se encontram as unidades de acolhimento do estado e em quais condições os serviços ofertados por elas estão sendo executados. Essa roda de diálogo, além de reunir técnicos e gestores de vários abrigos do Maranhão, também traduz o olhar atento do Governo às condições de amparo às famílias maranhenses e a responsabilidade em garantir aos indivíduos a não violação dos seus direitos”, explicou Keila.

Para a assistente social Neliane Ferreira, coordenadora de um abrigo em São Luis para pessoas em situação de rua, a roda de diálogos é essencial para que todos os profissionais que atuam nas unidades de acolhimento percebam que as dificuldades não são exclusivas de cada abrigo e que, com troca de experiências, muitas delas podem ser solucionadas.

“É gratificante ser convidada para um ato como este e encontrar coordenadores que enfrentam as mesmas dificuldades que eu. Melhor ainda, encontrar quem já conseguiu solucionar o problema. E isso conta muito para a nossa rotina profissional. Aprender com a experiência de outros colegas é importante para o nosso crescimento e para a melhoria dos serviços de assistência social que nos propomos a realizar em prol daqueles que precisam”, explicou.